7.25.2010

Águas de uma vida

Maré de água dos rios. Dos Sóis dos campos alagados. Das enchentes nas árvores do mundo. Canta. Canta uma vida tristonha. Triste pelo costume. Costume de roda gigante. Que vicia o giro da morte. Mesmo seguro de vida. Maré de rios em suas águas. Campos alagados dos Sóis. Árvores do mundo, enchentes. Fala. Fala palavras contentes. Contentes pela rotina. Rotina de carrossel. Que gira os círculos da vida. Vida de cavalos domados. Domados para a rotina. Da menina Vida e da guria Morte. Sempre se fazem companhia. Nas marés noturnas. Nas marés dos dias. Num Vai e Vem devagar. Como balanço, menina. Marés. Morte e Vida amigas. Nascem e morrem gurias. Mares profundos do olhar. Lado a lado, mocinhas. Caminham ao longo do mar. Dançam a beira de rios. Enchem o Tempo com lágrimas. Alagam o Tempo com risos. Rio. Mar. Tempo. Maré de águas dos rios...

Mari-mar-i-ana...

Um comentário:

  1. Olha aí outro jogo de palavras. Gostei disso: "mares profundos do olhar". bjs!!

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